Dados do Município:
Situação Geográfica: Microrregião do Litoral Norte Alagoano, limites com Novo Lino, Joaquim Gomes, São Luiz do Quitunde, Passo de Camaragibe, Porto de Pedra e Porto Calvo. 16 metros acima do nível do mar.
Área: 253 km2
Clima: Temperado. Máxima de 31° C e mínima de 18° C.
População: 23.061 habitantes.
Eleitorado: 12.702 eleitores.
Economia: Cana-de-açúcar, Pecuária.
Educação: 5.660 vagas (redes estadual e municipal).
Saúde: 5 postos de atendimento.
Acesso: AL-101 Norte
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O município de Matriz de Camaragibe desenvolveu seu núcleo, enquanto povoado, no então Alto do Outeiro, hoje Alto da Igreja Velha, onde está instalado um cruzeiro. Ao receber como doação de sua irmã, Dona Brites Pimentel (grande proprietária de terras e de sete engenhos de açúcar) um de seus engenhos na povoação de Camaragibe, José de Barros Pimentel, já em sua primeira visita, doou uma parte de suas terras a Gonçalo Moreira, para que fosse construída a Igreja de Bom Jesus. A lei provincial 417, de 09 de julho de 1864, transferiu a sede paroquial para a cidade de Passo de Camaragibe, permanecendo assim até 1888, quando o presidente José Cesário de Miranda Monteiro de Barro restaurou a freguesia do Senhor Bom Jesus na vila de Camaragibe, através da lei provincial 1047, de 29 de dezembro. Até 1950 era vila do Passo de Camaragibe. Em 1958, através da lei 2093, passou a ser município. Uma das curiosidades da história de Matriz é ter sido uma das únicas cidades do interior que chegou a ter imprensa própria. Em 1880 circulava "O Camaragibe"; em 1883, o "Atalaia". Finalmente, em 1957, foi criado o "Jornal da Matriz", grande defensor da idéia da emancipação. Hoje, Matriz de Camaragibe (conhecida como a "Princesa do Norte") tem, entre suas grandes atrações os banhos de cachoeiras nas fazendas Serra D'Água e Santa Maria. Na Praça Bom Jesus, no centro da cidade, podem ser vistos os símbolos da atual administração - os jacarés ao vivo. Destacam-se ainda as festividades do carnaval e juninas.
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